Já tratamos em outra matéria os conceitos básicos acerca da formação e qualidade dos diamantes. Já sabemos que o diamante é a pedra bruta, sem lapidação, e que sua qualidade é determinada por quatro fatores: Cut (Lapidação), Carat (Peso), Clarity (Pureza) e Color (Cor). Neste artigo, vamos nos ater à lapidação do diamante.
Muitos de vocês nos perguntam por que enfatizamos bastante em nossos artigos e postagens que o brilhante que utilizamos é Amsterdã. Na prática, o que isto significa?
Primeiro, é preciso entender que Diamante é a pedra bruta. Pode-se encontrar no mercado diamantes com lapidações variadas: retangular, baguete, navete…
O formato de corte “redondo” com 57 a 58 faces é chamado de brilhante. Esse tipo de lapidação, também conhecida como amsterdã, evidencia o brilho da pedra e valoriza ainda mais a joia.
A fim de reduzir custos, alguns joalheiros no Brasil utilizam a lapidação 8/8 no diamante (chamada de lapidação nacional), que apresenta menor número de faces e consequentemente menor brilho. É importante esclarecer que, tecnicamente, diamante 8/8 não é brilhante, embora tenha se popularizado com esta nomenclatura. Na imagem abaixo, é possível ver claramente esta diferença:
Quanto maior o número de faces, maior o brilho e a qualidade do diamante. Na prática, isso significa que o brilhante Amsterdã tem brilho e beleza superiores aos nacionais (lapidação 8/8).
Ao realizar orçamentos, é importante que você atente para a lapidação do Diamante, pois isso influenciará diretamente na qualidade do produto desejado. Afinal, uma joia é para toda a vida!